quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ORIENTAÇÕES DA PROFESSORA MÁRCIA AMBRÓSIO AOS ESTUDANTES SOBRE A APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA

ORIENTAÇÕES DA PROFESSORA MÁRCIA AMBRÓSIO AOS ESTUDANTES SOBRE A APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA
Prezados/as estudantes, Escrevi um texto com algumas orientações importantes para maximização dos estudos de vocês nos seguintes aspectos:
 1. Educação a distância: autonomia e organização
2. O processo de avaliação de ensino/avaliação na aprendizagem
3. Metodologia e contéudo programático: lembretes importantes para uma boa organização das atividades do ensino a distância
       3.1 Comunicação
      3.1.1 Comunicação assíncrona
      3.1.2 Comunicação síncrona
4. Ferramentas dos Ambientes de EAD
       4.1. Fórum
5. Regras de convivência nos Ambientes de EAD
6. Netiqueta
7. Observações sobre a participação dos estudantes nas atividades de aprendizagem
SEÇÃO 1: 1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: AUTONOMIA E ORGANIZAÇÃO
Edilene Aparecida Ropoli
  •  "A educação a distância, não pode ser confundida com cursos facilitadores, de baixa qualidade de ensino. Ao contrário, a educação a distância exige do aluno a mesma dedicação de um curso presencial, com o diferencial de que, na EAD, ele é o condutor de sua própria aprendizagem e o professor atua como mediador deste processo. É desejável, acima de tudo, que o aluno se sinta motivado para estudar em um curso oferecido na modalidade a distância. Além de motivação, é recomendável que o aluno saiba gerenciar o seu tempo, tenha auto-direcionamento, possua um bom nível de leitura, seja capaz de “ouvir” o outro no meio virtual, tenha capacidade para resolver problemas, tenha disciplina e autonomia e, também a convicção do que quer e sente prazer em aprender. Isso significa mudança de comportamento e, como toda mudança, no início pode parecer estranha mas, com dedicação, ela poderá trazer novos caminhos, novas oportunidades” (ROPOLI, 2007, p. 47).
Como organizar seu tempo de estudo no ensino a distância?
 Figura 1 - Organograma com as atitudes motivadoras e necessárias para um bom desempenho dos estudantes para o ensino a distância.
REFERÊNCIA:
ROPOLI, Edilene Aparecida. Educação a distância. 2007. Disponível em : http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_ead.pdf. Acesso em: 24.02.2013

SEÇÃO 2: 2. PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM E DA AVALIAÇÃO
Márcia Ambrósio Rodrigues Rezende
Para ser um processo de aprendizagem formativa e a serviço da aprendizagem diferentes e variados devem ser instrumentos os de avalição. Não precisamos abolir nenhum instrumento de avaliação, mas saber usá-los a serviço das aprendizagem e não da exclusão e seleção dos estudantes. Não ensinamos no curso nenhuma prática de ensino a pautada a “um mero laissez-faire, no qual cada estudante faz se quiser, ou não faz, porque não recebe suficiente ajuda do professor” e esse, por suas vez, poucos estímulos produz para auxiliar o aluno diante do desafio das ações movidas no projeto. Nessa modalidade de aulas pode inclusive reinar uma importante atividade, podem ser realizadas numerosas tarefas escolares, mas será muito pouco proveitoso. Aparentemente, alunos e alunas podem movimentar-se, realizar muitas tarefas, mas através das mesmas não são provocados os adequados conflitos sócio-cognitivos; as interações grupais são de pouca qualidade, os estímulos e “provocações” de professores e dos recursos ou do ambiente organizado pelo docente não possuem a devida significância e relevância para provocar reestruturações intelectuais, ou o que é a mesma coisa, o processo intelectual. (SANTOMÉ 1998, p.119)
Minha postura e dos tutores estão atrelados ao processo e ao produto de nossas ações, sendo que o registro desse movimento tem refletido nossas concepções de aprendizagem, nosso modo de ser e de nos fazer professores. Durante o desenvolvimento do curso os estudantes estão sendo constantemente convidados ao debate. A organização dos nossos fóruns de debate, das atividades de aprendizagem e a proposta do trabalho final são exemplos de como trabalhar situações pedagógicas de forma transdisciplinar . Nosso planejamento é sistemático, dinâmico e flexível. Neste sentido, as atividades de ensino são importantes instrumentos de mediação pedagógica, de conhecimento e de avaliação como forma de verificação de aprendizagem e está longe de ser uma prática ameaçadora e autoritária. (Observação: Os estudantes que não participam de forma contínua e processual na disciplina acabam comprometendo a proposta).

Referencias:
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução deJussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: ArtMed, 1998
REZENDE, Márcia Ambrósio Rodrigues. A relação pedagógica e a avaliação no espelho do portfólio: memórias docente e discente. 2010. 278f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação. Belo Horizonte. Disponível em: . REZENDE, Márcia Ambrosio Rodrigues. A relação /Registro no ciclo da juventude: limites e possibilidades na construção de uma prática educativa inovadora. [manuscrito] Márcia Ambrósio Rodrigues Rezende-2003.318f. enc.(p.16,29,32,114).